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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Relíquias de santos

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Há alguns dias postamos na nossa fanpage a imagem de uma relíquia do Beato João Paulo II, que será trazida para a JMJ do Rio. Um dos comentários que apareceram foi esse aí:
“Acho que nossa igreja deveria deixa certas ideias. Amamos e respeitamos o beato João Paulo, mas não é necessário andar com o sangue dele. Isto tiraria a centralidade que é o Senhor Jesus Cristo”.
É preocupante ver como a influência protestante avança no meio católico. Todos nós podemos ter dúvidas e procurar as razões de determinadas tradições da Igreja, mas sair, já de cara, abraçando e divulgando ideias contrárias à fé católica… isso é não é muito prudente!
Um dos nossos leitores respondeu muito bem ao tal comentário:
“Tenho uma relíquia de São Padre Pio e minha fé em Jesus Cristo não foi abalada, pelo contrário quando olho a relíquia lembro que São Padre Pio venceu e está junto dos vencedores da grande tribulação que narra o livro do Apocalipse, e além do mais as relíquias são bíblicas: ‘Deus fazia milagres extraordinários por intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros panos que tinham tocado o seu corpo eram levados aos enfermos, e afastavam-se os espíritos malignos.’ (Atos 19, 11-12)” – Bruno Rafael
Relíquias de santos e beatos podem ser seus restos mortais, seus objetos pessoais ou objetos tocados por eles. A passagem de Atos citada pelo Bruno não deixa dúvidas de que o Senhor envia graças aos fiéis por intermédio de seus santos, inclusive por meio de suas relíquias.
No Antigo Testamento, lembro-me de dois relatos interessantes que mostram a ação de Deus por meio das relíquias de seus servos:
  • o profeta Eliseu bateu com o manto do falecido profeta Elias na água, e então o rio se dividiu em duas partes, para que ele atravessasse (II Reis 2, 13-14);
  • um homem ressuscitou quando seu corpo tocou nos ossos de Eliseu (II Reis 13, 20-21).
Além da fundamentação bíblica, não podemos ignorar o testemunho dos santos, que tantas graças receberam por meio das relíquias de outros santos. Por exemplo, Santa Catarina Labouré (a quem Nossa Senhora das Graças apareceu) teve uma visão profética ao rezar para São Vicente de Paulo, diante de seu corpo.
Santa Teresinha do Menino Jesus também tinha grande apreço pelas relíquias. Quando esteve nas catacumbas de Roma, ela entrou com sua irmã Celina no fundo de um antigo túmulo de Santa Cecília, e lá pegou um pouco da terra que o corpo, um dia, havia tocado. Depois desse episódio, e após conhecer melhor a história de Santa Cecília, Santa Teresinha passou a tê-la como sua santa predileta (fonte: “História de uma Alma”). Tal devoção não distraiu nem tirou Jesus do centro do coração de Santa Teresinha. Bem ao contrário!
Certamente, há católicos que não compreendem bem o papel dos santos e vivem de forma desvirtuada a relação com as relíquias. Mas o problema não é a tradição de venerar relíquias, e sim uma catequese deficiente.
As relíquias causam em nós grande impacto, pois nos aproximam fisicamente de realidades antes conhecidas somente por meio de relatos escritos e orais. Minha experiência mais marcante nesse sentido foi na Catedral de Santiago de Compostela. Como um cristão pode não se sentir abalado ao se ver diante da caixa onde estão os ossos de São Tiago? Aquele homem da Bíblia, aquele que tocou no Cristo, que ouviu a Sua voz e que testemunhou a Sua Ressurreição… Podemos chegar pertinho de seus restos mortais!
Ninguém está dizendo que as relíquias são essenciais para a nossa salvação. Porém elas são, isso sim, testemunhas silenciosas e incisivas da vida de pessoas amaram o Cristo radicalmente.
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Fonte:t: http://ocatequista.com.br/archives/9739#sthash.qHiSH1sG.dpuf

4 anos de Falecimento de Monsenhor Américo Simonetti

          A Diocese de Santa Luzia de Mossoró convida a comunidade cristã para Missa de 4 anos de falecimento de Monsenhor Américo Simonetti. A missa será celebrada amanhã, 05, às 16h, por Padre Walter Collini no Santuário do Coração de Jesus, centro de Mossoró. Monsenhor Américo faleceu às 4h30, do dia 05 de outubro de 2009, no hospital Wilson Rosado. Todos os fiéis estão sendo convidados. Transmissão da Rádio Rural de Mossoró 

Fonte: Valéria Bulcão

São Francisco de Assis | Santo do dia

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.
Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a “Senhora Pobreza”. Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: “Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?”. Ele respondeu que ao amo.“Porque, então, transformas o amo em criado?”, replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião: “Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas”.
Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes.
A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria… Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.
Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas.
O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


São Francisco de Assis, rogai por nós!

Papa faz peregrinação em Assis no dia de São Francisco


O papa Francisco visita, nesta sexta-feira, a cidade italiana de Assis, onde está localizado o túmulo de seu homônimo, São Francisco, de quem é devoto.


A passagem do Papa é motivada pelo Dia de São Francisco de Assis, frade do século XIII que fundou a ordem dos franciscanos, após adotar um estilo de vida humilde.



Papa desembarcou em Assis em um helicóptero  Foto: AFP
Papa desembarcou em Assis em um helicóptero
Foto: AFP


Além de ser considerado o padroeiro dos animais, São Francisco é reconhecido por sua ligação com os mais pobres, uma das bandeiras do papado do argentino.

Francisco fará peregrinação na cidade de Assis, localizada na região da Umbria, nesta sexta.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Hoje é feriado no RN alusivo aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu



cunhau_mO feriado dos Mártires de Uruaçu e Cunhaú foi decretado por uma lei estadual Nº 8.913/2006, durante o governo de Wilma de Faria. Foram dois massacres, que aconteceram em 1645, durante a invasão holandesa no Brasil. Um foi na cidade de Canguaretama e outro foi em São Gonçalo do Amarante.

Os mártires, no início do cristianismo, eram as pessoas que aceitavam a tortura e a morte no lugar de uma conversão forçada. Na história da Igreja Católica existem várias devoções a muitos homens e mulheres que supostamente tenham renunciado à vida em nome de sua fé religiosa. Muitos mártires não possuem registro histórico ou algo que possa provar a sua existência.

Antes de falar dos massacres, precisa comentar primeiramente sobre a vinda da Holanda ao Brasil. Portugal estava sendo administrada pelo rei Filipe II da Espanha e esse período ficou conhecido como União Ibérica. Logo, Portugal e Espanha pertenciam ao mesmo império.

A Holanda era uma das principais compradoras do açúcar do Brasil, antiga colônia lusa. Devido ao desafeto com a Espanha, o país neerlandês rompeu a sua parceria com Portugal. Por causa disso, criou a Companhia das Índias Ocidentais e foram para diversos países, incluindo as terras tupiniquins, com o objetivo de dominar o mercado açucareiro.

massacre_mOs holandeses chegaram ao nordeste brasileiro e conquistaram Pernambuco. “A invasão foi bem sucedida, e após os primeiros conflitos violentos, ocorreu uma longa trégua entre a população local e os holandeses, o que possibilitou a reconstrução dos engenhos e a retomada da produção açucareira, com exploração exclusiva da Companhia das Índias Ocidentais”, disse Andreia.

Porém, a Holanda queria conquistar mais terras brasileiras e em 1633, após uma tentativa fracassada, conseguiu invadir a capitania do Rio Grande, que não havia uma forte produção de açúcar como Pernambuco.

Enquanto a capitania pernambucana recebia investimentos do governo holandês, as demais capitanias serviram apenas como postos de abastecimento ou pontes para a conquista e manutenção dos outros territórios.

Por causa do pouco desenvolvimento econômico, a presença holandesa concentrou-se na sua defesa, por ser a área mais próxima da Europa e estrategicamente melhor posicionada para combater qualquer tentativa de retomada do território pela coroa ibérica.
Uma das provas que os holandeses, que invadiram a capitania rio-grandense, não realizaram o mesmo tratamento feito na capitania pernambucana foi através de dois massacres que aconteceram em 1645. Na época, o Rio Grande era dominado pelo alemão, que estava servindo a Holanda, Jacob Rabbi.

engenho_mO primeiro crime aconteceu no dia 16 de julho, no Engenho Cunhaú (hoje, Canguaretama). Rabbi era conhecido pelos moradores do engenho, pois ele já havia passado por lá e sempre destruía os locais que andava e por estar escoltado por índios Tapuias.

No dia do massacre, Jacob Rabbi fixou um edital na porta da igreja Nossa Senhora das Candeias que avisava que haveria algumas ordens do governo holandês após a missa. Ele estava acompanhado de soldados holandeses e indígenas da tribo dos Potiguares e Tapuias. Segundo a Arquidiocese de Natal, no momento em que o Padre André de Soveral levantou a hóstia, as portas da igreja foram fechadas e os holandeses invadiram o local e mataram os 70 fiéis e o sacerdote.

Três meses depois, em 03 de outubro de 1645, aconteceu um novo massacre, sendo na comunidade de Uruaçu, localizado onde hoje fica o município de São Gonçalo do Amarante. O morticínio também era organizado por Jacob Rabbi e feito de forma semelhante ao que aconteceu no primeiro acontecimento, segundo os dados da arquidiocese. O padre Ambrósio Francisco Ferro foi torturado pelos holandeses e o fiel, Mateus Moreira, teve o seu coração arrancado. Mais 78 pessoas também morreram.

Alguns historiadores afirmam que os holandeses só realizaram essas chacinas por motivos religiosos, visto que a população das duas comunidades era católica e eles eram protestantes. Mas, há quem acredite que os dois atos realizados foram movidos a motivos comerciais, pois não havia um projeto de conversão ou evangelização segundo os moldes do protestantismo, pelo contrário, existem muitos exemplos de tolerância religiosa, mesmo nas áreas totalmente dominadas como Olinda e Recife.

candeias_mPor motivos religiosos ou não, no dia 5 de março de 2000, o Padre Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira, o Padre André de Soveral e mais 27 pessoas foram beatificados pelo Papa João Paulo II. O processo de beatificação foi aberto em 15 de maio de 1988.

Atualmente, os mártires são lembrados em duas datas, no dia 16 de julho em Canguaretama, e dia 03 de outubro em São Gonçalo do Amarante. Existem também lugares de romarias e peregrinações, como a Capela dos Mártires de Cunhaú e Uruaçu em São Gonçalo do Amarante, o Santuário dos Mártires, no bairro Nossa Senhora de Nazaré em Natal, e a capela de Nossa Senhora das Candeias, no antigo engenho de Cunhaú.