O século 21 também iniciou-se sob o sinal
de inumeráveis mártires. Cresce a cada dia o número de cristãos
torturados, mortos ou expulsos de suas terras por causa de fé em
Cristo
Em 2001, o investigador britânico Dr. David Barrett
publicou uma vasta estatística sobre a situação do Cristianismo no
mundo, a chamada “World Christian Trends AD 30 – AD 2200″
(Tendências Mundiais Cristãs AD 30 – AD 2200) [veja
o estudo em inglês]. Entre os dados, encontramos o alarmante
número de cristãos assassinados pelo mundo. 45 milhões
foram mortos só no século 20 sob as grandes revoluções e regimes
totalitários. Atualmente, cerca de 160 mil cristãos foram
martirizados só no início deste milênio, o que, segundo Barrett,
corresponde a 1 cristão assassinado a cada 5 minutos.
Os dados de David Barrett foram coletados ao longo
de 20 anos. O cruzamento de seus números estão apoiados em 9 mil
denominações cristãs, 13 mil povos etnolinguísticos, mais de 5
mil cidades, 3 mil províncias e 239 países.
Segundo Elizabeth Banov, uma missionária evangélica
da missão Portas Abertas e que pessoalmente já visitou alguns
países hostis ao Cristianismo como Paquistão, Iraque e Cuba, a
maior afronta aos cristãos, hoje, vem de países cujo governo está
nas mãos de radicais islâmicos. “Em muitos lugares como
Iraque, Uzbequistão, por exemplo, você não vê uma igreja, se
quer, onde a pessoa possa fazer suas orações. Muitos muçulmanos,
que se converteram ao Cristianismo, escondem esta fé com o preço de
suas vidas, porque, se são descobertos, eles morrem”,
disse Elizabeth.
São milhares de cristão martirizados, em pleno
século 21, em países como Coreia do Norte, Irã, Sudão, Paquistão,
Afeganistão, entre outros. Um caso típico desta perseguição
acontece no Iraque, onde, antes da invasão dos Estado Unidos da
América e a queda do regime de Sadan Hussein, o número de cristãos
era de 3 milhões; hoje, somam-se, no máximo 400 mil, ou seja, mais
de 90% desses nossos irmãos estão deixando sua terra por causa da
perseguição de grupos radicais islâmicos que destroem igrejas e
matam cristãos.
Um outro caso bem conhecido é o da paquistanesa
Asia Noreeen Bibi, cristã e mãe de 5 filhos, que foi condenada pela
lei da blasfêmia. O caso ocorreu quando Asia foi buscar água em um
poço comunitário. Mulheres muçulmanas protestaram, dizendo que
ela, por ser uma cristã, “contaminaria a água” e exigiu que se
convertesse ao islã. Asia Bibi se recusou, dizendo: “Cristo morreu
por mim e pela humanidade. E Maomé, o que fez por vocês?”.
O Papa Bento XVI, por exemplo, pediu ao
presidente do Paquistão o indulto a Asia Bibi e disse que
“acompanhava o caso pessoalmente”. Asia Bibi foi condenada à
morte, e quando ouviu a sentença, ainda na prisão, escreveu uma
carta comovente (leia
aqui).
O que esses cristãos tem a nos ensinar?
“Estes nossos irmãos pagam um preço por
serem cristãos e nem por isso abandonam a sua fé. Aqui, no Brasil,
nós temos uma gama de cristãos muito “dodóis” que, por
qualquer coisa, desistem. Então, estes perseguidos nos ensinam como
amar Deus e como ser perseverante”, concluiu Elizabeth.
Fonte: http://destrave.cancaonova.com/os-martires-dos-nossos-tempos/
O
século 21 também iniciou-se sob o sinal de inumeráveis mártires. Cresce
a cada dia o número de cristãos torturados, mortos ou expulsos de suas
terras por causa de fé em Cristo
Em 2001, o investigador britânico Dr.
David Barrett publicou uma vasta estatística sobre a situação do
Cristianismo no mundo, a chamada “World Christian Trends AD 30 – AD
2200″ (Tendências Mundiais Cristãs AD 30 – AD 2200) [veja o estudo em inglês]. Entre os dados, encontramos o alarmante número de cristãos assassinados pelo mundo. 45
milhões foram mortos só no século 20 sob as grandes revoluções e
regimes totalitários. Atualmente, cerca de 160 mil cristãos foram
martirizados só no início deste milênio, o que, segundo Barrett,
corresponde a 1 cristão assassinado a cada 5 minutos.
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