sábado, 31 de agosto de 2013

O cultivo da vocação

A vocação é um lindo presente de Deus para nós, pobres homens indignos de Sua misericórdia. Percebo que aqueles que são vocacionados trazem esta semente em seu coração desde todo sempre. A partir da experiência do cultivo é que esta semente germinará ou não.  Gosto de pensar nas vocações como um jardim belíssimo que quanto mais zelado, mais belo fica e mais beleza produz. Para mim, a vivência da vocação talvez seja um constante cultivo.  Sabemos que não existe beleza no jardim se não houver, antes todo um preparo, cuidado para acolher a semente. A meu ver, assim é o processo de discernimento vocacional. Gosto de fazer esta comparação, pois é assim que vou assimilando o que Deus faz em minha história.  Não compreendo o fato de a terra ser a mesma, o sol e a água também os mesmos, mas cada flor trazer sua identidade própria quando nasce. Daquela terra comum a todas, nascem flores rosas, vermelhas, brancas e azuis. Como questionou o saudoso padre Léo, fico também analisando: “Quem colocou tinta na terra para que, do mesmo lugar, nasçam flores diferentes? Acaso a terra possui uma tinta especial que as colore? A resposta é óbvia. Já na essência da flor está determinado o tamanho que terá, qual cor a embelezará e quanto tempo existirá.  Além da flor temos outros exemplos, outras formas de ver o cultivo. Olhemos o coentro. Recordo-me com saudades de uma época em que meu único ofício era estudar. Era aula de horticultura e havíamos preparado leiras para plantarmos o coentro. Eu, toda animada, saí semeando aquelas bolinhas, mas havia feito algo errado, porque, antes de plantar o coentro, era necessário quebrar a semente para que ela nascesse mais rápido.      “Gosto de pensar nas vocações como um jardim belíssimo que, quanto mais zelado, mais belo fica”  Foi um aprendizado simples, vivido há mais de  14 anos, mas ele permanece vivo em mim, talvez porque tivesse algo mais importante para me ensinar sobre a vida.  Hoje, vejo que a vida traz muito disso, pois ela quebra as nossas cascas. Percebo minha vida de vocacionada desta forma. Assim acontece a essência da flor, assim acontece com a semente do coentro quando se revela em sua totalidade.  Os passos certos vão desde a escolha da semente até o preparo do terreno.  Olhe o exemplo da roseira que produz belas rosas. Em determinado momento, é necessário que aconteçam podas, porque novas mudas de roseiras são feitas a partir de galhos quebrados colocados em outros lugares.  Que coisa bela é produzir beleza! Assim acontece com flores, hortaliças e mudas. Assim também acontece com as vocações na Igreja. Há pessoas que precisam se deixar podar, deixar-se cortar, precisam ser “quebradas” para chegar à totalidade do que Deus quer de suas vidas.  As vocações são a beleza da Igreja. O que falar quando nos lembramos do saudoso padre Léo, do querido beato João Paulo II ou de Irmã Dulce? Como não dizer que eles cumpriram seu papel, foram fiéis à sua missão? Pois bem, esta crônica serve apenas para questionar você sobre a missão que lhe foi confiada. Você tem desempenhado bem sua vocação?
 O cantor católico Eugênio Jorge disse, há muitos anos, que somente os frutos recompensam a dor da poda.
 Pense nisso!
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A vocação é um lindo presente de Deus para nós, pobres homens indignos de Sua misericórdia. Percebo que aqueles que são vocacionados trazem esta semente em seu coração desde todo sempre. A partir da experiência do cultivo é que esta semente germinará ou não.
Gosto de pensar nas vocações como um jardim belíssimo que quanto mais zelado, mais belo fica e mais beleza produz. Para mim, a vivência da vocação talvez seja um constante cultivo.
Sabemos que não existe beleza no jardim se não houver, antes todo um preparo, cuidado para acolher a semente. A meu ver, assim é o processo de discernimento vocacional. Gosto de fazer esta comparação, pois é assim que vou assimilando o que Deus faz em minha história.
Não compreendo o fato de a terra ser a mesma, o sol e a água também os mesmos, mas cada flor trazer sua identidade própria quando nasce. Daquela terra comum a todas, nascem flores rosas, vermelhas, brancas e azuis. Como questionou o saudoso padre Léo, fico também analisando: “Quem colocou tinta na terra para que, do mesmo lugar, nasçam flores diferentes? Acaso a terra possui uma tinta especial que as colore? A resposta é óbvia. Já na essência da flor está determinado o tamanho que terá, qual cor a embelezará e quanto tempo existirá.
Além da flor temos outros exemplos, outras formas de ver o cultivo. Olhemos o coentro. Recordo-me com saudades de uma época em que meu único ofício era estudar. Era aula de horticultura e havíamos preparado leiras para plantarmos o coentro. Eu, toda animada, saí semeando aquelas bolinhas, mas havia feito algo errado, porque, antes de plantar o coentro, era necessário quebrar a semente para que ela nascesse mais rápido.
“Gosto de pensar nas vocações como um jardim belíssimo que, quanto mais zelado, mais belo fica”
Foi um aprendizado simples, vivido há mais de  14 anos, mas ele permanece vivo em mim, talvez porque tivesse algo mais importante para me ensinar sobre a vida.
Hoje, vejo que a vida traz muito disso, pois ela quebra as nossas cascas. Percebo minha vida de vocacionada desta forma. Assim acontece a essência da flor, assim acontece com a semente do coentro quando se revela em sua totalidade.  Os passos certos vão desde a escolha da semente até o preparo do terreno.
Olhe o exemplo da roseira que produz belas rosas. Em determinado momento, é necessário que aconteçam podas, porque novas mudas de roseiras são feitas a partir de galhos quebrados colocados em outros lugares.
Que coisa bela é produzir beleza! Assim acontece com flores, hortaliças e mudas. Assim também acontece com as vocações na Igreja. Há pessoas que precisam se deixar podar, deixar-se cortar, precisam ser “quebradas” para chegar à totalidade do que Deus quer de suas vidas.
As vocações são a beleza da Igreja. O que falar quando nos lembramos do saudoso padre Léo, do querido beato João Paulo II ou de Irmã Dulce? Como não dizer que eles cumpriram seu papel, foram fiéis à sua missão? Pois bem, esta crônica serve apenas para questionar você sobre a missão que lhe foi confiada. Você tem desempenhado bem sua vocação?
O cantor católico Eugênio Jorge disse, há muitos anos, que somente os frutos recompensam a dor da poda.
Pense nisso!
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